terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Memória: os bastidores da Ecoagência

Por Sucena Shkrada Resk (Blog Cidadãos do Mundo)

Conhecer os caminhos trilhados por profissionais veteranos do jornalismo ambiental é um meio positivo de se valorizar os esforços desses pioneiros, como também revigorar a “chama” militante e os rumos editoriais. Com esse propósito, mantive um bate-papo, no último dia 23 de janeiro, com Ilza Girardi e Juarez Tosi, na sede do grupo, que fica no prédio histórico da Associação Riograndense de Imprensa, em Porto Alegre, RS. E lá realmente me dei conta de que para se permanecer na área, “idealismo” é indispensável, pois não é uma escolha profissional com a meta principal de se ganhar dinheiro.

“A Ecoagência Solidária de Notícias Ambientais (www.ecoagencia.com.br) surgiu a partir da necessidade que nosso Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul - NEJ-RS (formado desde 1990) sentiu de se fazer a cobertura do Fórum Social Mundial (FSM) de 2003. Não havia mídia específica que tratasse das questões ambientais”, explicou Ilza, que também é docente universitária na área de jornalismo ambiental.

Nesse time de profissionais, estavam ela, Tosi, Beto Gonçalves, Carlos Tautz, Vilmar Berna... “E no mesmo ano, criamos a Ecoagência, primeiramente na estrutura de site cedida por João Batista Aguiar, do Agir Azul (que existe até hoje e participa do grupo) e na sequência, lançamos a hospedagem na nossa própria página”.

Segundo Ilza e Tosi, a produção de matérias durante todos esses anos se deu principalmente de forma voluntária, e cada profissional tem outras fontes de renda para sobreviver. “As pautas que reportávamos naquela época eram sobre a polêmica da privatização e contaminação da água; preservação das sementes crioulas versus transgênicos, e agrotóxicos, entre outras, que continuam atuais. Só não havia ainda um destaque sobre a questão do clima, como nos últimos anos”, diz Ilza. Veja a íntegra em www.cidadaodomundo.blog-se.com.br .

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