terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Malária: uma realidade do século XXI

Por Sucena Shkrada Resk (Blog Cidadãos do Mundo)
  A Malária não é uma questão de saúde pública circunscrita ao passado, mas do século XXI, que não pode ser menosprezada e se relaciona com a forma como interagimos com o meio ambiente. Historicamente tem maior incidência na África subsaariana e nas Américas, o Brasil apresenta um grande número de casos junto à Colômbia, Haiti e Peru, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Pesquisa publicada na Revista Lancet, coordenada pelo professor Christopher Murray, da Universidade de Washington, aponta que a doença mata cerca de 1,2 milhão de pessoas por ano no mundo. A maioria são crianças menores de cinco anos, entretanto, aumentam incidências em crianças maiores e em adultos (veja mais em matéria divulgada pela Agência Fapesp - Malária mata 1,2 milhão por ano, de 03/02/2012).

   Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil houve mais de 300 mil notificações de casos no país em 2010, 99% deles na região amazônica. Alguns fatores que contribuem para a proliferação da fêmea do mosquito Anopheles, que é transmissora da doença (ao picar uma pessoa contaminada pelo parasita Plasmodium) são: o extrativismo, a piscicultura, os seringais e até os tipos de moradias, mais próximas às matas. Por isso, a importância da limpeza de tanques de psicultura, de igarapés, do uso de mosquiteiros...O Anopheles se reproduz em água limpa e seu voo chega a um raio de 600 a 1 mil metros do criadouro...

Um site interessante que mantém uma campanha é
Mobilização contra a Malária

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