segunda-feira, 12 de março de 2012

Parte1- Paulo Nogueira-Neto:história que se funde com o ambientalismo brasileiro


Por Sucena Shkrada Resk (Blog Cidadãos do Mundo)

Falar sobre Paulo Nogueira-Neto não é uma das tarefas mais fáceis, afinal, é figura-chave para a compreensão da história “viva” do socioambientalismo brasileiro e internacional. Prestes a completar 90 anos, em 18 de abril, esse paulistano continua a contribuir com suas reflexões oriundas de uma experiência de pelo menos 60 anos de jornada, em que transitou do Estado Novo à Ditadura e à Democracia, consolidando seu posicionamento sobre a “sustentabilidade”.

Nos anos 50, ele lembra que “os ambientalistas”, movimento do qual já fazia parte, cabiam em uma Kombi. “Havia uma em São Paulo e outras em Minas Gerais, em Pernambuco, no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro...”, fala bem-humorado. Nessa época, foi um dos fundadores da Associação de Defesa da Flora e da Fauna, que posteriormente se transformou na Associação de Defesa do Meio Ambiente - São Paulo (Adema - SP).


Uma pessoa de sorriso fácil e memória invejável – diga-se de passagem –, ele relembra de detalhes de bastidores de momentos importantes que protagonizou como homem público e militante da área ambiental e não demonstra desânimo ao defender políticas no setor mais vigorosas no país e no mundo. Para isso, não mede esforços. Aconselha (seja quem for), desde estudantes à presidente da república, Dilma Rousseff, quando se trata dos riscos impostos na atualidade à agenda ambiental, sobre a qual se esforça em estar atualizado.


Uma de suas preocupações atuais é o andamento da votação do Código Florestal, na Câmara dos Deputados.“O projeto de lei realmente tem alguns problemas. A reforma será boa, desde que não prejudique o meio ambiente”


Professor emérito de Ecologia da Universidade de São Paulo, na qual ministrou a disciplina, desde 1988, e membro do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), do qual também foi presidente e fundador, Neto tem um currículo extenso nessa seara. Formado em Ciências Jurídicas e Sociais, em 1945, e em História Natural, em 1959, pela Universidade de São Paulo (USP), como pesquisador, tornou-se especialista em abelhas indígenas sem ferrão (Meliponinae) e em pombas e rolas, entre outras.


Foi nomeado o primeiro secretário especial do Meio Ambiente (SEMA), em 1974, órgão à época, vinculado ao Ministério do Interior, com prerrogativas de ministro. E lá permaneceu até 1986. “Sobrevivi a quatro governos (rs), até a metade da gestão Sarney. Eu estava representando a comunidade científica e interessado na relação do país com o meio ambiente”. Leia a íntegra em:
http://www.cidadaodomundo.blog-se.com.br .

domingo, 11 de março de 2012

Aprendizado para a sustentabilidade

Por Vilmar Sidnei Demamam Berna (Fundador da Rebia)
 
Nossa espécie tem a capacidade de adequar sua visão de mundo até que faça sentido com seus interesses e valores. A realidade é o que é, mas também inclui o que achamos e convencionamos que passará a ser, por que parte dela é matéria e parte é feita dos nossos sonhos, utopias, idéias que dão sentido à existência.
 
Nossos atos, comportamento, moral, ética são determinados por essas visões da realidade e, estas, são influenciadas pelas informações e pelos valores que recebemos.
 
A informação histórica, por exemplo, nos dá possibilidade de conhecer nossas raízes e herança, as origens das idéias que definem e dão sentido ao mundo como o conhecemos hoje e como isso influência em nossas atitudes e escolhas. Até para que compreendamos que são idéias aprendidas e que elas mudam à medida que mudamos nossas escolhas.
 
A idéia predominante hoje é a de que somos os donos da natureza. E ela não é nova. Também não é uma idéia européia. Muito antes dos “Descobridores” terem chegado ao ´Novo Mundo` os povos que os antecederam já tinham se encarregado de extinguir a megafauna, como a preguiça gigante. E nos demais continentes aconteceu o mesmo com o Mamute, o Tigre-dente-de-sabre e tantas outras espécies. Técnicas de caça primitivas, ainda usadas hoje, mostram como deve ter sido. Os caçadores queimavam parte dos ecossistemas obrigando os animais a fugirem até serem encurralados em lamaçais ou locais onde pudessem ser abatidos mais facilmente.

O desastre ambiental devia ser enorme a cada caçada. Até aqui, não existiram mocinhos em nossas relações com a natureza. Nossa geração tem a chance de começar a mudar essa história, por que nenhuma antes de nós teve tantos recursos e conhecimentos disponíveis. Não podemos nos livrar de nossa herança biológica que nos coloca na parte da cadeia alimentar reservada aos predadores, mas isso também não significa que tenhamos que agir como pragas que consomem até se extinguirem depois de destruir tudo. Diferente das pragas, temos discernimento para escolher entre o bem e o mal.
 
Também não é justo, com os humanos que nos antecederam repudiarmos a herança natural e cultural que nos deixaram. Certos ou errados, graças a eles estamos aqui, hoje. E se temos mais ferramentas e tecnologias do que eles, mais compreensão e conhecimento da natureza do que eles tiveram, não se justifica continuar cometendo os mesmos erros. Nossa geração tem uma oportunidade histórica que nenhuma geração anterior à nossa teve, a de encontrar um caminho de sustentabilidade na nossa relação com a natureza.
 
Precisamos encarar o fato de que as máquinas que vieram facilitar a nossa vida foram também as principais responsáveis por aumentar nossa ´pegada ecológica´. A destruição e o uso dos recursos naturais - que antes da Revolução Industrial se dava numa escala artesanal -, passou a se dar numa escala industrial. Nos últimos dois ou três séculos, as gerações que nos antecederam deixaram uma herança cultural e econômica importante, mas também deixaram atrás de si um rastro de destruição ambiental, miséria para a maioria e concentração de riquezas e poder para uma minoria.Talvez este seja o papel da nossa e das próximas gerações, encontrar o equilíbrio entre o direito ao progresso e ao desenvolvimento humano e a sustentabilidade da natureza, o que vai exigir uma mudança radical na forma como pensamos e fazemos as coisas. Podemos não conhecer exatamente como ser sustentáveis, mas não temos alternativas a não ser tentar, aprendendo no próprio ato de caminhar, por que a história não nos inspira com bons exemplos de sustentabilidade.
 
A boa noticia é que estamos mudando, e rápido. A escravidão foi abolida e hoje é considerada crime hediondo, assim como o preconceito. Na nossa relação com os animais cada vez menos a sociedade tolera maus tratos sob qualquer argumento e já existe um sentimento de que precisamos promover o bem estar deles. Os povos originais não contatados ainda são mantidos isolados, para viverem da forma que julgarem melhor. Em relação à natureza, cresce cada vez mais o conceito de sustentabilidade.
 
Já existe uma forte pressão mundial para que o principal indicador de progresso das nações, o PIB ( Produto Interno Bruto ), não considere apenas indicadores econômicos, mas também sociais e ambientais. Os relatórios de prestação de contas das empresas já incorporam a sustentabilidade como parte do negócio em vez ver como um custo a mais ou um obstáculo no caminho do lucro.
 
A má noticia é que entre as idéias - a boa intenção, as leis, as políticas, o discurso - e as boas práticas, ainda existe um enorme vazio a ser preenchido com trabalho duro de gestão, capacitação, sensibilização, treinamento, pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, democratização da informação para a sustentabilidade para que as pessoas possam fazer escolhas diferentes das que nos conduziram à beira de um colapso e, principalmente, exercício de cidadania critica e consciente, por que as mudanças não acontecem por acaso nem são resultados de salvadores da pátria ou de déspotas esclarecidos.
 
As mudanças, numa sociedade, para serem duradouras, devem resultar da organização dessa sociedade em torno de seus direitos e no rumo do mundo melhor que deseja.  E esta organização e consciência socioambiental têm crescido a cada Fórum Social Mundial, a cada Cúpula dos Povos, a cada nova ONG que é criada para lutar pelos direitos difusos, e, infelizmente, a cada grande acidente ambiental - amplamente divulgado por uma mídia cada vez mais sensível às questões socioambientais.
 
O anunciado colapso ambiental já está nos atingindo. Segundo alerta de 1360 cientistas, de 95 países diferentes, que durante 4 anos, de 2001 a 2005, estudaram a situação ambiental global, 60% dos ecossistemas do Planeta já foram alterados. Para ficar só num exemplo - entre tantos outros -, as águas do mar de Aral foram drenadas para a produção agrícola até seu completo esgotamento. E detalhe. Neste caso, não foi pelo Capitalismo ou pela ganância de uns poucos em enriquecer, mas foi num país de regime Comunista, resultado de um planejamento governamental, de uma técnica e uma política comprometida com uma visão de mundo onde apenas os ganhos socioeconômicos foram levados em conta em detrimento dos ambientais. O que também revela que a ciência, a política, a técnica não são neutras. E que não interessa o 'ismo' ideológico que uma sociedade adote; se não respeitar a capacidade de suporte da natureza vai chegar aonde os outros chegaram. Onde antes havia um mar, com navios, peixes e pescadores, agora existe um deserto.
 
Ignorar os alertas não livrou civilizações anteriores como a dos Faraós, dos Maias, dos povos da Ilha de Páscoa de se extinguirem após o uso intensivo dos seus recursos naturais, principalmente da água, além da capacidade de suporte da natureza.
 
Precisamos aprender com os próprios erros e mais ainda com os erros alheios a fim de não repeti-los indefinidamente.
 
Gostamos do conforto de nossas cidades e não saberíamos mais viver sem elas. Mais um motivo para encontrarmos o ponto de equilíbrio que nos permita associar desenvolvimento econômico, justiça social com a capacidade de suporte da natureza. Civilização nenhuma antes da nossa possuiu tantos recursos, conhecimento e informação, oportunidades quanto a nossa. Hoje, sabemos muito bem aonde o mau uso da natureza pode nos levar e sabemos que podemos mudar nossa história.

* Nova versão, após colaboração crítica da RebiaSul.


segunda-feira, 5 de março de 2012

Rio+20: Zukang no Brasil e cidadãos na mobilização


Por Sucena Shkrada Resk (Blog Cidadãos do Mundo)

  O principal papel da cidadania é exercê-la, senão se torna figurativa. No contexto da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - Rio+20, o acompanhamento de algumas agendas e documentos também possibilita a construção de argumentos mais sólidos nas bandeiras de lutas. Afinal, é preciso saber "exatamente" com o que concordamos ou não e o porquê.

   De hoje até o dia 10, Sha Zukang, secretário-geral da Rio+20, está no Brasil, participando de reuniões com o governo brasileiro. No dia 8, em especial, terá audiência com os parlamentares brasileiros, para tratar dos preparativos políticos e logísticos para a Rio+20 e as formas de propostas quanto à temática do desenvolvimento sustentável. É interessante acompanhar o desenrolar dessas pautas, observar as informações e tratativas.

   Enquanto isso, nós, da sociedade civil, ainda podemos nos mobilizar para fazer a leitura do rascunho zero do documento oficial do evento, cujo nome é "O Futuro que queremos", construindo uma análise crítica e propostas sobre o mesmo. Primeiramente para a constituição do próprio repertório individual e depois para o compartilhamento de discussões coletivas.

   Caso haja interesse, também é possível que cada cidadã e cidadão encaminhe suas análises à secretaria da Rio+20 (via vídeos ou fotografias de assuntos que você deseja sobre sua comunidade – ou assuntos que pensa que ainda serão parte da vida daqui a 20 anos; Vídeos ou gravações em que você contará suas ideias; Desenhos; Cartas ou curtas redações -300 palavras ou menos).

   Esse é um canal da estrutura de comunicação da conferência, que pode ser acessado em "kit de conversação" de "O Futuro que Queremos".

  Veja a íntegra do artigo em: http://www.cidadaodomundo.blog-se.com.br .

sábado, 3 de março de 2012

O desafio de reaprendermos a ser 'humanos'

Por Sucena Shkrada Resk (Blog Cidadãos do Mundo)





  Alguns ensinamentos na vida são para sempre. Nesse repertório adquirido no dia a dia, as palavras de Nélida Céspedes, educadora peruana, presidente do Conselho de Educação de Adultos da América Latina (CEAAL), proporciona muitas reflexões: "Precisamos reaprender a ser seres humanos". 


   A frase dita, durante o Fórum Mundial de Educação, em Porto Alegre, neste ano, compreende muitas leituras. Segundo a educadora, hoje, apesar de vivenciarmos um sistema democrático intercultural, enfrentamos a corrupção e o autoritarismo.

   "O Movimento de Educação Popular está vivo por sua força ética. Não pode suportar violações. Os direitos a acesso são desde as crianças a imigrantes. É uma pedagogia que combina indignação com as propostas do coração". E nesta seara, segundo ela, está a preocupação com a justiça socioambiental. 


Fim do mundo e sustentabilidade

Por Vilmar Sidnei Demamam Berna (Fundador da Rebia)

  Por mais duro que seja o golpe na nossa autoestima e sentimento de superioridade, para a natureza e o Planeta somos plenamente dispensáveis. Tudo pode continuar sem nós, a não ser, claro, nós mesmos. A natureza e as demais espécies não são recursos naturais à disposição da espécie humana. Muito menos uma lixeira para nossos restos. Ou revemos nossa visão e atitudes, ou acontecerá com nossa civilização - e talvez com nossa espécie - o que já aconteceu com outras antes.
 
  Não é de hoje que se anuncia o fim do mundo. Os Maias, por exemplo, anunciaram o deles para agora, 12/12/2012, só que ironicamente não terão a oportunidade de conferir, por que eles próprios se encarregaram de abreviar a passagem deles pelo Planeta. Quando os invasores europeus chegaram por lá, foi para dar o golpe de misericórdia e roubar todo o ouro, por que a Civilização Maia já estava em declínio pela falta de água. Aliás, situação parecida com a que vitimou a Civilização dos Faraós, no Egito, e mais tarde a da Ilha de Páscoa. Será que os Maias, os Faraós, o povo da Ilha de Páscoa não se deram conta dos riscos, ou apenas perceberam quando já era tarde demais? Ou será que escolheram não dar bola para os avisos de alerta?
 
  Qual é a dificuldade em compreender que se estivermos caminhando numa determinada direção, tenderemos a chegar lá? Em 2005, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um relatório intitulado "Avaliação Ecossistêmica do Milênio" (AEM), resultado de cerca de quatro anos de estudos intensivos de 1.360 cientistas de 95 países, que produziram um dos documentos mais completos e atualizados sobre a situação do meio ambiente no Planeta. O estudo revelou que cerca de 60% de todos os ecossistemas do planeta estão degradados ou sendo usados de um modo não sustentável.
 
  Assim como o colapso de civilizações humanas inteiras, devido ao mau uso da natureza, não é novidade na História Humana, a extinção de espécies também não é novidade para a natureza. Os cientistas conhecem pelo menos 10 eventos de extinção em massa no nosso planeta. E a natureza se recuperou. O mais recente foi provocado por um meteoro que caiu na península de Yucatán, no Golfo do México, e extinguiu todos os animais terrestres com mais de 25 quilogramas, entre os quais a espécie mais famosa é a dos dinossauros. Sorte nossa que os ancestrais mamíferos estavam na minoria que sobrou, e mais sorte ainda por que não teriam que se esconder mais dos dinossauros, permitindo a nossa existência hoje. Então, o que é crise para uma espécie pode ser oportunidade para outra.
 
  A diferença é que agora o ‘ meteoro ’ somos nós. E os dinossauros também!
 
  Para compreender a profundidade do nosso impacto na natureza precisamos ir à raiz do problema, ou talvez não consigamos produzir as mudanças além da superfície. Ao contrário do que pensam os cartórios de registros de imóveis e de patentes, o mundo não nos pertence.
 
  Em nossa ilusão e arrogância, temos torcido e retorcido a realidade até que as respostas se encaixem em nossa visão de espécie superior. No passado, aceitávamos a escravidão de outros humanos sob o argumento de serem inferiores, perdedores ou sem alma. Hoje, fazemos o mesmo com os animais e com a natureza.  O que nos diferencia das demais espécies não é a inteligência ou sentidos mais apurados. Muitas espécies possuem sentidos mais desenvolvidos que os nossos e também tem inteligência, são seres sensíveis, comunicam-se através de sons e gestos, usam ferramentas, etc. O que nos torna diferentes é a consciência. Aparentemente, um atributo exclusivo da espécie humana.
 
  Se por um lado a consciência nos deu uma identidade e nos tornou únicos, por outro, nos deu a ilusão de separação.  E daí a nos achar separados da natureza foi um pequeno pulo de nossa imaginação, como se o que fizéssemos à natureza e às demais espécies não fosse nos atingir de alguma forma. Estava dada a largada para o modelo de consumo irresponsável, a concentração de riquezas e a injustiça social e ambiental. Então, se pretendemos sobreviver, teremos de sentir, pensar e agir diferente. Ou nos reposicionamos na natureza, ou mais cedo ou mais tarde, nossa civilização conhecerá o mesmo destino de outras que nos sucederam.
 
* Vilmar Sidnei Demamam Berna é escritor e jornalista, fundou a REBIA - Rede Brasileira de Informação Ambiental (www.rebia.org.br), em janeiro de 1996 fundou o Jornal do Meio Ambiente e, em 2006, a Revista do Meio Ambiente e o Portal do Meio Ambiente (www.portaldomeioambiente.org.br).

sexta-feira, 2 de março de 2012

A importância da discussão da água na Rio+20


Por Sucena Shkrada Resk (Blog Cidadãos do Mundo)

  Hoje ao ler a matéria 2,7 bilhões de pessoas sofrem com escassez de água, veiculada no Estadão, e acompanhar as discussões que envolvem o VI Fórum Mundial da Água, que acontecerá, em Marselha, entre os dias 12 e 17, reflito o seguinte, no contexto da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20):

 Se esse tema for menosprezado dentro das prioridades do encontro, realmente as soluções ficarão mais difíceis para a qualidade de vida no planeta. O tema está contemplado no draft zero (rascunho zero) à espera de uma discussão mais atenta e séria, de fôlego, de curto a longo prazo, tanto pelos governantes, como pelos representantes dos Major Groups (nove segmentos da sociedade civil – consumidores, trabalhadores, empresários, agricultores, estudantes, professores, pesquisadores, ativistas, comunidades nativas). Por outro lado, a pressão política a ser exercida pelo Fórum Mundial da Água ainda é uma incógnita.


  Segundo Benedito Braga, que preside o Fórum, lá se reunirão ministros, parlamentares e prefeitos que discutirão em grupos divididos regionalmente nas Américas, Ásia Pacífico, África e Europa. “Teremos também um encontro presidencial de alto nível”, diz. Isso, em sua opinião, favorece uma discussão mais plural e com participantes ativos em decisões na gestão da água. Veja a íntegra em
www.cidadaodomundo.blog-se.com.br